quarta-feira, 17 de maio de 2006

As relações amorosas

Ontem dei comigo a pensar sobre um assunto que me tem surgido, pelas mais variadas razões, repetidas vezes ao longo destes últimos anos: as relações amorosas.

O que é que nos faz apaixonar?
Podem ser as mais variadas razões… o amor está longe de ser uma ciência exacta. As variáveis são imensas e tão subtis que não há duas iguais.
Quantos de nós não se apaixonaram por um olhar, uma maneira de andar, um sorriso ou por algum traço de personalidade?
Aquilo que nos atrai para outra pessoa pode ser tão simplesmente uma característica física, algo na sua personalidade que nos é apelativo ou ser, como às vezes costumo dizer, uma questão de “pele”.
Pode ser até o facto de estarmos carentes e necessitarmos desesperadamente de alguém que nos faça sentir amados.
Uma coisa é certa: existe, quase sempre, a tendência para se acreditar que encontrámos alguém “perfeito” para nós.

Mas, afinal o que procuramos numa relação?
Basicamente, aquilo que se costuma designar como encontrar a cara-metade.
Ou seja, encontrar alguém que tenha algo a ver connosco, seja porque é parecido ou porque é, precisamente, o nosso oposto mas nos complementa.
Alguém com quem possamos nos abrir e que nos aceite como somos.
Alguns procuram alguém com quem dividir as pequenas coisas do dia-a-dia, outros apenas a satisfação de desejos mais carnais.
Os mais práticos, procuram objectivamente, a satisfação de outras necessidades:
- Elas procuram alguém que pague as despesas ou que lhes proporcione uma vida mais desafogada, um pai para os filhos ou apenas alguém que lhes faça companhia.
- Eles procuram alguém que cuide deles, da casa, dos filhos e que, de preferência, também os possa satisfazer na cama.

O que nos faz manter uma relação?
Basicamente sentirmo-nos bem quando estamos com o nosso companheiro.
Sentirmo-nos amados, apreciados, desejados, respeitados…
Sentir que gostam de nós por aquilo que somos e que, apesar de saberem que temos defeitos, gostam de nós mesmo assim.
Em suma, estarmos felizes
Claro que isto é o desejável. O que deveria acontecer.
Muitas vezes, mais do que pensamos ou mesmo admitimos, a realidade é bem diferente…
Estamos com alguém pelo simples facto de não querermos estar sozinhos, ou porque temos medo de o estar.
Às vezes temos medo de não encontrar outro alguém, que seja melhor do que o companheiro actual ou falta-nos a paciência para começar tudo de novo, especialmente em relações de longa duração. Acabamos por nos acomodar.
Frequentemente temos a ilusão de que a outra pessoa vai mudar e, então, tudo vai correr melhor.
Às vezes protelamos tomar uma decisão por termos medo do que a outra pessoa poderá tentar fazer… desde a tentativa de suicídio, à violência física, passando por variadas formas de vingança.
Em casos mais complicados temos a questão dos filhos e aí existem outro tipo de questões a ponderar, inclusive legais e monetárias, que podem tornar uma separação bastante difícil.

Há um sem número de possibilidades e, em todas, elas existe uma questão básica a ser colocada: “Somos felizes assim?”
Muitas vezes somos levados a dizer que sim, sem analisar a questão a fundo, simplesmente porque temos medo de ver as coisas como elas são.
A verdade pode ser demasiado incómoda ou dolorosa mas às vezes é tão evidente que não nos deixa margem para dúvidas apesar de nos recusamos a admiti-la.
Em todo o caso, é sempre bom fazermos uma introspecção para compreendermos o que está bem e o que está errado…

Mas, como é que sabemos se uma relação está condenada?
Podemos sempre aprender algo com cada relação, com os erros que vamos cometendo, mas principalmente não há que ter medo da verdade…
Se tivermos coragem de analisar a nossa própria situação (fácil é analisar a dos outros) e descobrirmos que, apesar de todos os esforços, não há maneira de haver mudanças satisfatórias para que ambos sejam felizes, então o único caminho é a separação. Quanto mais cedo melhor e antes que se entre numa rotina tal que seja complicado cada um seguir o seu caminho. Isto porque quando duas pessoas discutem, sempre pelas mesmas razões, sem o conseguir evitar, e insistindo em opiniões divergentes, as hipóteses de se chegar a uma solução pacífica são quase nulas. A não ser que um dos dois se “anule” em favor do outro e isso, convenhamos, não faz ninguém feliz.
É obvio que uma pessoa que não nos dá valor nunca nos vai respeitar, assim como outra que usa de força física para fazer valer o seu ponto de vista nunca vai passar a nos respeitar mais por isso.

Mas então como podemos avaliar se vale a pena manter uma relação?
Às vezes nem mesmo os filhos devem ser uma razão para manter uma relação falhada.
Ninguém sai a ganhar e os filhos crescem numa casa onde os progenitores não se entendem, apenas se suportam, ou estão juntos por “questões práticas”…
As crianças não são parvas e sentem o que se passa… e, acreditem, não são mais felizes assim.
Existem muitas maneiras de duas pessoas civilizadas manterem uma relação cordial e educarem os filhos em comum, apesar de estarem em casas separadas, basta centrarem-se no bem-estar dos filhos.
É claro que cada um sabe o que é capaz de suportar …
Muitos preferem abdicar de refazer a sua vida amorosa, em prol de poderem acompanhar mais de perto o crescimento dos filhos, coisa que não fariam saindo de casa. Estão no seu direito.
Isto é, de facto, uma equação com muitas variáveis e cada um sabe o que é que o faz mais feliz.
Mas, basicamente, só vale a pena mantermos uma relação quando as duas partes fazem, de facto, um esforço para que o outro seja feliz.

Quando compreendemos que não somos felizes e que a relação está perdida, o melhor é terminar tudo o mais depressa possível
Quanto mais tempo prolongarmos uma relação condenada, maior a possibilidade de os dois saírem de costas voltadas e maior a possibilidade de ambos saírem magoados.
É tão simples quanto isso. Pode ser fácil de dizer mas a verdade é que temos que ser objectivos e encarar o touro de frente.
Para quê prolongar as discussões e a agonia de não ver mudanças ou a infelicidade de achar que merecemos algo diferente?
Afinal, quando menos esperamos pode aparecer alguém que, de facto, pode nos fazer feliz!
Existe, de facto, uma metade para cada laranja! ;)

Mas não pensem que eu sou assim tão fria que analise as minhas relações à lupa e que, só porque encontro algo errado, parto para outra.
Pelo contrário.
Tendo a firme convicção de que não há relações perfeitas, compreendi que tenho que me esforçar, cada dia, para tornar o meu companheiro feliz
Nem sempre fui assim…
Apesar de me esforçar (admito que nem sempre da melhor maneira) e de achar que bastava isso para que as coisas dessem certo, tinha a ilusão que as coisas podiam ser perfeitas.
Nunca o são.
Podemos é esforçarmo-nos para que as coisas corram o melhor possível, encontrando soluções para que ambos estejam felizes.
E o diálogo é uma condição essencial.
Deixem-se de tretas do estilo “será que ele me vai achar esquisita/o?” ou “será que me vai achar paranóica/o?” ou “há certas coisas que não se contam a ninguém”...
Claro que ninguém é obrigado a “despejar” tudo o que pensa em cima da sua cara-metade mas, porquê esconder?
Não será muito melhor ter a possibilidade de poder confiar no outro e de sermos compreendidos?
Temos o direito de ser amados por aquilo que somos!
Não é obrigatório ter os mesmos pontos de vista, temos é que aprender a defender os nossos e a aceitar que os do outro podem ser diferentes!
Uma relação cresce imenso com esse diálogo.
Há que investir, basicamente, numa entrega incondicional e, acima de tudo, no respeito mútuo.
Manter uma relação satisfatória dá trabalho… a boa noticia é que quanto mais nos esforçamos, mas fácil se torna, maior é a sintonia. :)


Já me alonguei mais do que previa… a intenção era partilhar aquilo que tenho observado, mas gostava também de saber os vossos pontos de vista… de saber o que é que pensam sobre o assunto… pode ser? ;)

13 comentários:

Anónimo disse...

este texto apenas vem reforçar aquilo que antes havia falado... tens experenciado muito mas, ao contrário de muitas pessoas, tens assimiliado, filtrado, analisado o que sentes, o que fazes quando experencias, e tentado aprender com tudo isso. E aprendeste! Claro que nada é absoluto e acredito que a tua intençao seria apenas a de fazer passar uma opinião, uma forma de estar que tão discutivel como qualquer outra, mas pelo menos tens esse trabalho feito, essa analise! Essa apenas corresponde a ti... será que teremos por aqui mais partilhas de outras experiências? o tempo o dirá! Bem haja!

Rui disse...

Perguntas o que é que nós pensamos disso... Da minha parte, te digo que tento sempre não pensar muito nisso. Prefiro confiar mais no que sinto do que no que penso.
Algumas das pessoas mais infelizes que conheço são as que sabem exactamento o que querem em termos de amor/relação.
Não perceberam que isso não existe, ainda que às vezes possamos pensar que sim. A perfeição não se encontra nas coisas do Homem, somos incapazes disso.
Conseguimos, sim, desenrrascarmo-nos; uns melhor, outros pior, mas é sempre algo transitório, em teste. A felicidade está em conseguir ir testando a vida todos os dias, durante mutios dias seguintes.
Acredito que seja possivel experimentar até ao fim dos nossos dias com aquela mesma pessoa, mas sempre provisório, sempre um teste.

Rita disse...

Disseste tanta coisa e de uma forma tão interessante que achei que as minhas palavras deixariam de fazer sentido. Conseguiste explicitar ideias tantas vezes vagas e complexas de uma forma tão clara que só nos resta trabalhar para um dia sentirmos essa serenidade e essa capacidade de concretização tão equilibradas.
Beijinho, gostei muito do que li! Obrigada pela tua visita*

Anónimo disse...

Falar é completamente fácil, quando se tem palavras em mente que expressem sua opinião.
Difícil é expressar por gestos e atitudes o que realmente queremos dizer, o quanto queremos dizer, antes que a pessoa se vá.
Fácil é julgar pessoas que estão sendo expostas pelas circunstâncias.
Difícil é encontrar e refletir sobre os seus erros, ou tentar fazer diferente algo que já fez muito errado.
Fácil é ser colega, fazer companhia a alguém, dizer o que ele deseja ouvir.
Difícil é ser amigo para todas as horas e dizer sempre a verdade quando for preciso. E com confiança no que diz.
Fácil é analisar a situação alheia e poder aconselhar sobre esta situação.
Difícil é vivenciar esta situação e saber o que fazer. Ou ter coragem pra fazer.
Fácil é demonstrar raiva e impaciência quando algo o deixa irritado.
Difícil é expressar o seu amor a alguém que realmente te conhece, te respeita e te entende. E é assim que perdemos pessoas especiais.
Fácil é mentir aos quatro ventos o que tentamos camuflar.
Difícil é mentir para o nosso coração.
Fácil é ver o que queremos enxergar.
Difícil é saber que nos iludimos com o que achávamos ter visto.
Admitir que nos deixamos levar, mais uma vez, isso é difícil.
Fácil é dizer "oi" ou "como vai?"
Difícil é dizer "adeus". Principalmente quando somos culpados pela partida de alguém de nossas vidas...
Fácil é abraçar, apertar as mãos, beijar de olhos fechados.
Difícil é sentir a energia que é transmitida. Aquela que toma conta do corpo como uma corrente elétrica quando tocamos a pessoa certa.
Fácil é querer ser amado.
Difícil é amar completamente só. Amar de verdade, sem ter medo de viver, sem ter medo do depois. Amar e se entregar. E aprender a dar valor somente a quem te ama.
Fácil é ouvir a música que toca.
Difícil é ouvir a sua consciência. Acenando o tempo todo, mostrando nossas escolhas erradas.
Fácil é ditar regras.
Difícil é seguí-las. Ter a noção exata de nossas próprias vidas, ao invés de ter noção das vidas dos outros.
Fácil é perguntar o que deseja saber.
Difícil é estar preparado para escutar esta resposta. Ou querer entender a resposta.
Fácil é chorar ou sorrir quando der vontade.
Difícil é sorrir com vontade de chorar ou chorar de rir, de alegria.
Fácil é dar um beijo.
Difícil é entregar a alma. Sinceramente, por inteiro.
Fácil é sair com várias pessoas ao longo da vida.
Difícil é entender que pouquíssimas delas vão te aceitar como você é e te fazer feliz por inteiro.
Fácil é ocupar um lugar na caderneta telefônica.
Difícil é ocupar o coração de alguém. Saber que se é realmente amado.
Fácil é sonhar todas as noites.
Difícil é lutar por um sonho.
Eterno, é tudo aquilo que dura uma fração de segundo,
mas com tamanha intensidade, que se petrifica, e nenhuma força jamais o resgata.


:o) beijinhusssssssss (penso q neste pequeno texto tem tudo o que poderia ter dito em relação ao teu post....voltarei)

segurademim disse...

... concordo com tudo o que dizes! e se dá trabalho uma relação... mas é um empreendimento saboroso, há um aspecto fundamental na relação amorosa, - que é capacidade de rir e brincar com as diferenças... aceitar, assim tipo uma metade de cara assimétrica...

é importante relaxar, não criar tensões e quando a crispação se instala, ir de férias ou beber uns drinks e ouvir música

se o mau estar fôr inultrapassável, ruptura nisso! tens toda a razão, não se deve chergar ao limite

(gostei da tua dissertação)

Anónimo disse...

Pegando numa frase do post anterior e dando-lhe a negação direi:
Não estou apaixonada, não faço nada por um kualker amor e acrescento:
Sou das que optei por ficar, manter uma partilha de espaço (ñ lhe poderei chamar relação)em prol dum filho, [não por mt tempo, apenas 25 anos ;)], não me arrependo, faria de novo, mas não posso deixar de me rever em mt das opiniões expressas no artigo pois acredito piamente na maioria delas.
Gostei, amiga, voltarei sempre!
Bjs

Anónimo disse...

"A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdicio da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoista que nada arrisca, e que, esquivando-se do sofrimento, perdemos também a felicidade."
bjinhussssssss

EROS disse...

É de facto muito difícil caracterizar uma relação amorosa, uma paixão… um amor…um amar… fazes aqui um bonito ensaio sobre o que é isso de estar apaixonado ou o que é isso de gostar de alguém… eu apenas posso dizer que amo… neste momento amo e sei que antes nunca amei porque o que sinto neste momento é imenso, não mensurável e é apenas passível de ser sentido… Obrigado pela tua visita. Voltarei em breve. Beijinho.

Inês Diana disse...

Em primeiro lugar tenho que pedir desculpas por andar ausente… :S
Infelizmente tenho tido problemas na minha ligação à net e mesmo quando consigo é depois de tantas tentativas frustradas que perco toda a pica para escrever… lol
Enfim…

Tenho andado a remoer em vários assuntos que pensei partilhar convosco mas hoje vou cingir-me a responder aos posts que me deixaram aqui, continuando a “discussão” sobre as relações amorosas… :)


Tal como diz o Tie_u_up , eu de facto tento assimilar e filtrar o que observo, mas é a tal coisa… compreendo que sei muito pouco e que todos os dias há coisas novas para aprender! :)
É tão mais fácil se nos mantivermos sempre de espírito aberto…

Por outro lado compreendo o ponto de vista do Rui, que ao invés de tentar analisar, deixa o instinto guiá-lo. Também é uma hipótese e, afinal, talvez devêssemos confiar mais no instinto, assim aprendamos a ouvi-lo.
Mas há outra coisa que ele disse que me deixou a pensar… “Algumas das pessoas mais infelizes que conheço são as que sabem exactamente o que querem em termos de amor/relação”… na minha opinião essas pessoas, se estão infelizes, é porque se aperceberam que o que as faz feliz não é o que tem ou então são infelizes porque não conseguem mudar a sua vida de forma a serem felizes. :(
Claro que a perfeição não existe! Concordo com o Rui que o mais perto que podemos chegar da “perfeição” é quando, dia a dia, conseguimos estar e fazer o outro feliz! :))

Intimidade indecente
Quando escrevi este texto tinha uma ideia em mente, algo que queria dizer, e foi só depois de o ter terminado que eu percebi que até tinha conseguido expor a minha ideia de forma coerente… Não foi fácil, deu trabalho, mas o teu comentário foi um “presente”porque veio de encontro à principal razão para eu o escrever: tentar que os outro percebessem que basta algum esforço… e que depende de nós sermos mais felizes! ;)

Pequenita
Já tinha lido este texto no teu blog e de facto fala sobre grandes verdades que, muitas vezes, não conseguimos ver!
É fácil saber o que tem que ser feito… difícil é arranjar coragem para metermos mão à obra ;) I should know….. lol
Falas aqui de outra coisa sobre a qual eu penso muitas vezes: o quanto é difícil dizermos a alguém que a adoramos ou amamos! É absurdo como somos capazes de levar a vida inteira sem proferir estas palavras a um amigo, pai, filho ou amante! Será que é só porque temos medo de nos expor? De mostrarmos um lado sentimental? De facto muitas vezes perdemos pessoas por causa de não expressarmos estes sentimentos e, pior ainda, muitas vezes só quando uma pessoa já não está connosco é que percebemos o quanto o queríamos dizer!
É difícil “Amar de verdade, sem ter medo de viver, sem ter medo do depois. Amar e se entregar “ mas depois, quando o fazemos, percebemos que “Eterno, é tudo aquilo que dura uma fracção de segundo, mas com tamanha intensidade, que se petrifica, e nenhuma força jamais o resgata.”… e é para esses momentos eternos quer vale a pena viver!! :))

Ares
Como já te disse uma vez… eu também sou humana e tenho a certeza que se pode viver apaixonada pela mesma pessoa mais de três anos! ;) É preciso acreditar, sim! Lutar… e amar, amar… Amar!! ;)
Já agora… pegando naquilo que disseste: “o ser humano nasceu para amar, nunca para sofrer de amar” e “se te sentes afundar, ama outro alguém…” não podia concordar mais (e tu sabes disso), a não ser que seja aquele tipo de “doce sofrimento”… por amar realmente alguém! ;)

Segurademim
Rir é um bálsamo e é também (ou deveria ser) um sinal de que não temos medo de rir de nós próprios. :)
Adorei essa tua analogia da “cara assimétrica”… acho que é isso mesmo! Aceitar que a “outra metade” também é imperfeita e é diferente de nós!

A minha pele… o meu cheiro…
A honra é minha por te ver por aqui! :))
Continua a lutar por esse amor ;)

Querida Ma_ga! :))
Posso só imaginar o que é aguentar viver 25 anos com outra pessoa por amor a um filho e, apesar de ser uma coisa que eu, por princípio, me recusaria a fazer, entendo porque o fizeste. Só tu sabes as razões que te levaram a aguentar essa situação.
O importante é não deixarmos essas situações nos derrubarem e continuarmos a acreditar que, algures, existe alguém certo para nós! ;)
É como diz a Pequenita…”o verdadeiro desperdício da vida está no amor que não damos…” quando fechamos o nosso coração não deixamos de sofrer, mas perdemos a hipótese de sermos felizes! ;)


Beijos para todos!! :)))

Inês Diana disse...

Eros
Sei bem como te sentes quando dizes:
"neste momento amo e sei que antes nunca amei porque o que sinto neste momento é imenso, não mensurável e é apenas passível de ser sentido"...
Quando o amor é tão imensurável que é dificil de descrever, merece é ser sentido, vivido, saboreado... é para ele e por ele que se acorda e se vive, com renovada intensidade, a cada manhã. :)

Beijo com sabor a sal ;)

JPS disse...

MESTRA!!

Muito bom texto, muito boa análise.

Vou linkar-te!

Doces Momentos disse...

Completo e intenso.
Gostei muito.
Beijo doce

Inês Diana disse...

Thor_brsp
De facto as relações humanas são complexas e, tal como acontece contigo, há quem prolongue relações por culpa ou por não querer viver longe dos filhos… só tu sabes os “porquês”, mas espero que em breve resolvas a tua situação pelo melhor e que voltes a ser feliz! :)


Zuko, Thor_brsp, Doces momentos
Obrigado a todos pela visita e pelo comentário :))

Beijos!